2 – Do Render da Guarda ao fim da Guerra Fria (1973-1989)
Foi no início de 1972 que Albert Broccoli e
Harry Saltzman iniciaram a procura de um substituto para interpretar James Bond no próximo filme. Jeremy Brett,
Julian Glover, Michael Billington, entre outros, foram nomes considerados para
o papel. A escolha acabou por recair em
Roger Moore, cuja interpretação de Simon Templar, na série televisiva “The
Saint – O Santo” (1962-1969), foi decisiva. Aos 45 anos de idade, Roger Moore
tornava-se o terceiro actor e também o mais velho a interpretar a personagem de
James Bond.
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Roger Moore sucedeu a Sean Connery |
A meio de 1973, “Live and Let Die – 007-Vive e Deixa Morrer”
, realizado por Guy Hamilton, estreava no meio duma enorme expectativa que se
girara em torno do filme que desta vez leva 007 até Nova York e Nova Orleans,
onde vários agentes britânicos foram assassinados e Bond tem de investigar
essas mortes misteriosas, cedo descobre uma estranha ligação entre o
Dr.Kananga, o líder duma pequena ilha nas Caraíbas e Mr.Big, um poderoso barão
da droga acabando por se tornar ele mesmo um alvo a bater á medida que percorre
que vai aprofundando a sua investigação e conhece Solitaire (estreia
cinematográfica da bonita actriz Jane Seymour), uma bonita taróloga e
assistente pessoal do Dr.Kananga.
Moore quis
demarcar-se tanto da interpretação de Sean Connery, como do seu Simon Templar e
abordou a personagem duma forma mais ligeira e algo cómica, não perdendo, no
entanto, a estrutura da personagem. Também
os produtores quiseram alterar um pouco a série, mantendo intacta a sua estrutura. Começaram logo com a escolha do
argumento. Mantendo a base do livro de Ian Fleming, alteraram localizações
personagens e até acontecimentos,.Desta vez James Bond, além de enfrentar
Dr.Kananga, o vilão de serviço, também vai encontrar pela frente Tee Hee, o
guarda-costas de Kananga que tem uma tenaz em lugar duma mão, isto sem falar de Voodoo e Magia Negra
que vai ser utilizada pelo Barão Samedi, rei dos mortos e ser imortal, contra o
agente secreto.
Pela primeira vez na série, logo no início do filme, Bond,
recebe não uma, mas duas visitas em casa, enquanto, nas suas próprias
palavras, recuperava da última missão, o seu chefe M e a secretária dele, miss
Moneypenny. É o primeiro e único vislumbre que temos da sua residência em toda
a série. Outra alteração foi a mudança de tema-título que passou a ter uma
batida rock. Coube a Paul McCartney e aos seus Wings inaugurar esta nova fase
com o tema que dá nome ao filme que foi direito ao número um em quase todo o
mundo. O tema, além de ser nitidamente Bondiano, tem também uma batida e um ritmo quase a tocar o épico, coisa que nunca se ouvira na série.
Sem defraudar nada do que se esperava, “Live and Let Die”,
foi mais um sucesso a juntar a esta série.
No ano
seguinte, embalado pelo sucesso da sua estreia da sua estreia como James Bond,
Roger Moore abordou com mais confiança a personagem. “The Man with the
Golden Gun – 007 – O Homem da pistola de Ouro”. James Bond vai até á Tailândia investigar
a morte dum cientista ligado a um projecto denominado “Solex Agitator” que
visava a utilizaçãoo da radiação emanada da energia solar que dará poderes
inacreditáveis a quem o possuir. Bond descobre que quem cometeu o assassinato
foi Francisco Scaramanga, um assassino profissional que cobra um milhão de dólares
por cada serviço e acaba por ser o próximo alvo dele.
Apesar dos
talentos reunidos de Christopher Lee (mais conhecido pelos papéis de Drácula
que fez nos anos 60), Britt Ekland, uma estonteante loura nascida na Suécia,
aqui a fazer o papel da sensual
Mary Goodnight, a “Bond Girl” de
serviço e de Maud Adams,uma ex-modelo Sueca, a única actriz a aparecer em três
filmes da série James Bond, este é, na generalidade, considerado um dos filmes
mais fracos da série na década de 70 e também marcou a série, já que foi a
ultima colaboração de Harry Saltzman na série. Vendeu a sua parte e foi fazer
outro tipo de filmes. “007 – O Homem da pistol de Ouro”, foi, tal como os seus
antecessores, um sucesso de bilheteira. Roger Moore tinha sido aceite pelos
fans da série como digno sucessor de Sean Connery e George Lazenby. A série
iria fazer aqui a sua primeira pausa e voltaria aos écrans em 1977.
O terceiro
filme de Roger Moore como James Bond, “The Spy who Loved Me – 007-Agente
Irresistível”, sob o comando de Lewis
Gilbert, que regressou á série, foi um ponto de viragem na série por dois
motivos: foi o primeiro filme da série a ser produzido apenas por Albert
Broccoli e também foi o primeiro a usar uma história quase original, já que
Fleming ficou tão desapontado com o seu livro, qua apenas autorizou a
utilização do título.
James Bond, com
a ajuda de uma agente do KGB, investiga o desaparecimento de dois submarinos,
um Britânico e outro Soviético, que transportam ogivas nucleares. Descobrem,
então, que alguém inventou um dispositivo que tem a possibilidade de localizar submarinos e está a vender o
invento a quem oferecer o melhor preço. Quando se dá a crise, provocada pelo
desaparecimento dos navios, Bond tem de os localizar antes que os mísseis sejam
armados e utilizados para dar início a uma IIIªGuerra Mundial.
Desde a
perseguição na neve, na sequência pré-genérico até ao carro subaquático, as
sequências de acção estão muito bem feitas, este é, talvez o mais imaginativo
dos filmes da série, até porque não se trata só de deter os planos
maquiavélicos de Karl Stromberg, o vilão de serviço, interpretado por Curd
Jürgens com grande estilo, mas porque tem um outro sub-argumento
associado á relação de James Bond com a Major Anya Amasova (a bonita e sensual
Barbara Bach), além de introduzir “Jaws”, o homem de mão de Stromberg, que tem
mais de dois metros de altura e uma dentadura de metal. Interpretado pelo actor
Richard Kiel, tornou-se num dos mais amados personagens da série, tão popular
que voltaria no filme seguinte. Outra inovação da série, introduzida por este
filme, foi que o tema-título, interpretado por Carly Simon, não tem o título do
filme, mas faz-lhe referência na letra. Foi um estrondoso sucesso, quer na
Inglaterra, quer nos estados unidos. Foi dos maiores sucessos de sempre de
bilheteira da série.
O quarto filme
de Roger Moore como James Bond (11º na série), apareceu em 1979. “Moonraker –
007 – Aventura no Espaço”, realizado novamente
por Lewis Gilbert, foi o último filme da série a utilizar como base um
livro de Ian Fleming até “Casino Royale” em 2006.
Um Boeing 747,
que transportava um “Space Shuttle” para Inglaterra, despenha-se no oceano
atlãntico e a nave desaparece
misteriosamente. James Bond é chamado para investigar o desaparecimento, pelo
caminho conhece a Dra. Holly Goodhead,
uma bonita analista de dados da CIA, cruza-se novamente com “Jaws”, o assassino
dos dentes de aço e descobre uma conspiração, levada a cabo pelo bilionário
Hugo Drax, para cometer um genocídio global. Inicialmente “Moonraker” não era
para ser o filme seguinte da série, mas
sim “For You Eyes Only”. Para aproveitar o sucesso arrasador de “Star Wars – Guerra das
Estrelas” (George Lucas, 1977), Broccoli
decidiu fazer este filme por ser mais ficção científica já que era a tendência
que o cinema estava a seguir no final da década de 70. Pela terceira vez na
série, o tema-título é cantado por Shirley Bassey. Uma vez mais, desde a
sequência pré-genérico, com a luta em queda livre entre Bond e “Jaws” até ao
combate final no espaço, que foi muito criticado pelas óbvias semelhanças com
“A Guerra das Estrelas” e que, pelos standards de hoje, parece datada, estamos
perante Bond no mais puro estilo que Roger Moore nos habituou: bem humorado e acção que chegue, bem
orquestrada ( na cena da luta na loja de peças de vidro em Veneza, quase que
apostamos que todas as peças de vidro existentes foram partidas!). Bom ou mau,
goste-se ou não, o filme foi mais um
sucesso a juntar á série e foi também o que mais rendeu até á estreia de
“Goldeneye” (1995).
A década de 80
viu a série James Bond renovar-se com um novo filme logo em 1981, “For Your
Eyes Only – 007 – Missão Ultra-Secreta” , com novo realizador a bordo, John Glen, várias
vezes foi realizador de segunda da equipa e antigo montador de grande parte dos
filmes da série, foi desde logo considerado um dos melhores Bond da fase Roger
Moore e foi também o primeiro filme da série a ser baseado, não num romance,
mas sim numa história curta que pertence á primeira colectânea de histórias
curtas publicadas por Ian Fleming.
Nele, o agente secreto é enviado para recuperar um engenho
de comunicações conhecido como ATAC e que serve para dar instruções aos mísseis
Polaris, que se afundou com um barco-espião inglês ao largo da Albânia. Bond
sabe que os russos também o querem para si e então alia-se a uma jovem grega de
nome Melina, cujos pais foram assassinados por agentes ao serviço dos russos e
encontra também Aristotle Kristatos e Milos Colombo, que o tentam atrair, cada
um, para o seu lado.
Encontramos
neste filme, á semelhança de “Vive e Deixa Morrer”, mais um pouco do lado pessoal de Bond. Na sequência
pré-genérico vemo-lo no cemitério junto á lápide onde repousa Teresa Bond, sua
esposa, assassinada pela SPECTRE, pouco antes de reencontrar Ernst Stavro Blofeld, o seu Némesis em tantos
outros filmes da série e ficamos com a sensação de que este filme poderia ser
uma possível sequela de “Ao Serviço de Sua Majestade”, mas que, felizmente não
era essa a ideia, e pouco depois ficamos a saber porquê. Depois do genérico, no qual, pela primeira vez
e única até hoje, surge o rosto de Sheena Easton, a bonita intérprete do
tema-título, o filme torna-se num James
Bond ao mais puro estilo da série: Carole Bouquet, é Melina Havelock, a “bond
girl”, bonita com um misto de sensualidade guerreira que quer vingar a todo o
custo a morte dos pais; um sem parar de acção que vai desde perseguições
automóveis (a cena da perseguição ao citröen 2CV é um “must” para a série!),
combates submarinos, passeios na água sobre corais cortantes, mas tudo isto vai
culminar na escalada do monte St.Cyril, que é das cenas mais excitantes e mais bem
filmadas de qualquer filme da série.
Após a estreia
do filme, Moore, alegando ser velho demais para o papel, mostrou vontade de
sair da série. A história repetia-se novamente. Eventualmente a EON,
distribuidora dos filmes da série, persuadiu Moore a reconsiderar, devido á
anunciada estreia de “Nunca mais digas Nunca”, o Bond fora da série, que trazia
de volta o primeiro e mítico James Bond no cinema, Sean Connery. O actor acabou
por aceitar fazer mais dois filmes da série.
O primeiro foi
“Octopussy – 007 – Operação Tentáculo”, novamente realizado por John Glen, que
apareceu em 1983. O agente secreto 009 aparece morto em Berlin e na mão carrega
um valiosíssimo Ovo Fabergé. Bond é chamado para investigar e rapidamente
descobre uma conspiração de tráfico internacional de jóias, chefiada pela
misteriosa Octopussy, uma mulher que nunca é vista em público, tendo em vista
um ataque ás forças da NATO, estacionadas na Alemanha Federal.
È , na minha
opinião, o filme mais fraco de Roger Moore, que interpreta o papel com a
convicção de quem está a fazer um frete,
nem mesmo as piadas a Indiana Jones (como a cena da cobra), resultam. O
argumento, baseado numa histórias curtas de Fleming, é desinspirado e até a
própria Guerra Fria, onde é ambientado, parece estar ali apenas para encher a
história. Todo o filme parece desenquadrado com a série e nem mesmo as fortes
presenças de Maud Adams, repetente na série, aqui promovida a “bond girl”, de
Louis Jourdan, como Kamal Khan, o vilão de serviço, ou Kabir Bedi, famoso pela
sua interpretaçãoo de Sandokan na televisão, como braço-direito de Kamal,
conseguem fazer o filme arrancar da mediania. Todavia, foi mais um sucesso a
juntar á série.
“A View to a
Kill – 007-Alvo em Movimento”, que marca
a despedida de Roger Moore da série, apareceu em 1985 e, se “Octopussy” já fora
fraco, este pode considerar-se mesmo quase para esquecer, não fosse o facto de
pertencer á série que pertence e manter uns altos standards de produção que lhe
mereceram a qualidade que o filme tem.
Durante uma
investigação numa corrida de cavalos, James Bond, descobre uma possível
conspiração que envolve um industrial, cujos planos passam pela criação dum
monopólio mundial de microchips que passa pela destruição de toda a produção em
Silicon Valley na Califórnia.
Roger Moore está velho, cansado e transporta,
durante todo o filme, essa imagem. Tanya Roberts, é Stacey Sutton, a “bond
girl”, não consegue ter empatia nenhuma, Christopher Walken, como Zorin, o
vilão, não consegue convencer ninguém com a sua interpretação e Grace Jones,
cantora, tornada actriz, é May Day, a braço direito de Zorin, que se cruza
várias vezes com Bond.
O filme é um pálido reflexo da série. O
argumento é fraco e pouco convincente, a realização, de John Glen, uma vez
mais, é banal e sem qualquer esforço de ir mais além do que isso. Nem o
tema-título, interpretado por Duran-Duran, que foi nº1 em practicamente todo o
mundo, nem a cena mais espectacular do filme, o combate na Golden Gate de São
Francisco, o salvam de ser facilmente esquecido e muitas vezes ignorado, apesar
de sucesso que obteve em todo mundo e fazer qualquer fan que se preze suspirar
pelos Bonds de outros tempos.
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Timothy Dalton foi o Bond seguinte |
Chegara a vez de Roger Moore se afastar
da personagem e passar o testemunho a outro actor. Surge então em cena Timothy Dalton.
O actor já fora inicialmente contactado
para substituir Sean Connery em 1968, mas afastou-se, após as audições, por
achar que, com apenas 22 anos, era muito novo para o papel. 12 anos depois
voltou a ser considerado pelos produtores para substituir Roger Moore, mas
recusou por achar que aquele não era o tipo de filmes de James Bond que
idealizava. Em 1986, após vários actores terem sido pensados para o papel,
entre os quais Pierce Brosnan, que ainda viria a filmar a sequência
pré-genérico, antes de ter de abandonar a série, Dalton aceitou encarnar a
personagem de Ian Fleming.
“The
Living Daylights – 007 – Risco Imediato” estreou em 1987, de novo estava John
Glen na realização e um novo actor a interpretar uma personagem que já fazia
parte da cultura mundial. Desta vez James Bond tem que preparar a deserção de
um general soviético para o ocidente. Quando esta falha e o militar é
recapturado, Bond tem que descobrir porque é que isso aconteceu. Essa
investigação vai levá-lo até ao Afeganistão onde terá de enfrentar um
traficante de armas e os seus obscuros propósitos.
Ao ver este filme, ficamos com sensação de que
voltamos ao inicio da série, quando a guerra fria estava presente, em espírito
e também fisicamente, ao longo dos primeiros filmes da série. Temos uma
sequência pré-genérico que se passa em Gibraltar e logo ficámos com a impressão
que Dalton tinha vindo para ficar, tal é o empenho e convicção com que agarra a
personagem. Depois, mais á frente, quando Bond quer saber o que realmente
aconteceu ao General desertor, entramos
no universo do filme de espionagem e percebemos que estamos em terreno
Bondiano, com tudo no seu lugar, excepto a “bond girl” , Kara, interpretada por
um pãozinho sem sal chamado Maryam D’Abo, que realmente é a única coisa que
destoa neste filme que devolveu a Bond o
espírito com que Ian Fleming o criou. Um grande thriller de espionagem com um
tema musical forte e apelativo e um actor que queria marcar a diferença em
relação aos seus antecessores. Timothy Dalton entrava na série com o pé
direito.
Com novo actor a bordo, aceite pelos fans
e público em geral, os produtores avançam para novo filme. Em 1989, “Licence to
Kill – 007- Licença para Matar”, surpreendeu tudo e todos. Desde logo, ao não
usar nenhum título de histórias de Ian Fleming, marcou a diferença. Depois, ao
tratar uma história, não de espionagem , como seria de esperar, mas sim uma vingança pessoal, deixou o público de boca
aberta.
Felix Leiter, agente da CIA e melhor
amigo de Bond, é atacado no dia do seu
casamento por Franz Sanchez, um traficante de droga, a sua noiva é morta e ele
é deixado ás portas da morte. Bond, ao saber do sucedido, abandona o Serviço de
Sua Majestade e parte numa missão de vingança pessoal.
O que surpreende mais aqui é que estamos
num filme de James Bond sem estarmos no Bond convencional, com o típico vilão a
querer dominar o mundo. Estamos num filme graficamente violento (talvez o mais
violento de todos os filmes da série!), o simples facto de termos Bond
empenhado numa vingança pessoal, faz toda a diferença na série. Aparecem
motivos e elementos pessoais que tornam este Bond o mais negro da série. James
Bond, deixou de ser o agente secreto
para se tornar num vingador de olhar
frio e carregado de raiva, (a cena em que atira um dos maus para a água,
infestada de tubarões, juntamente com uma mala cheia de dinheiro, é disso
exemplo).
Quase um Bond perfeito, apesar das
críticas diversificadas, com um magnifico elenco onde se destaca Robert Davi,
como Franz Sanchez, um Benicio Del Toro
em princípio de carreira, Desmond Llewelyn, novamente no papel de “Q”, mas com
direito a presença alargada e a dar uma mãozinha á vingança de Bond, o que nos
leva a perguntar porque é que nunca se lembraram de destacar mais a
presença de “Q” nos filmes anteriores e
posteriores, já que ele é quase um totalista da série, nada menos nada mais que
17 vezes interpretou a personagem! e duas “bond girls”, a bonita e sensual
Talisa Soto como Lupe, a sofrida namorada de Sanchez, e a igualmente bonita,
mas não tão sensual, excepto quando veste um vestido de noite para ir sair,
Carey Lowell como Pam Bouvier.
Apesar do sucesso que o filme
garantiu, mesmo com Timothy Dalton
seguro na personagem, vários problemas começaram a surgir. A venda dos estúdios
da MGM/UA, distribuidora da série desde o primeiro filme, disputas legais
envolvendo a EON e o comprador da distribuidora, levaram a que o terceiro filme
com Timothy Dalton fosse sendo sucessivamente adiado. Em 1994, o actor desistiu do papel.
As palavras "James Bond will return" que surgiam no final de cada um dos últimos 15 filmes da série e que garantiam a continuidade, estavam agora em perigo.
(continua)
Nota: As imagens que ilustram este texto foram retiradas da Internet