sábado, 15 de abril de 2017

Jesus Christ Superstar



         A Broadway sempre teve (e terá), através do seu poderio artístico, grande influência na Sétima Arte e, na altura em que o Musical, género maior no cinema, dava cartas, durante as décadas de 40, 50 e um pouco na década de 60, muitos filmes foram buscar inspiração (escrita e artística) á Broadway, dando origem a muitos sucessos cinematográficos que fizeram as delícias dum público cada vez mais exigente.
       
Foi assim que a peça teatral “Jesus Christ Superstar”, com música de “Sir” Andrew Lloyd Webber e letras de “Sir” Tim Rice, que começou por ser um álbum conceptual, ganhou estatuto de Ópera Rock, por causa do estilo musical em que foi escrita e dos músicos que nele participaram (nomes como Ian Gillan, Murray Head, Neil Hubbard, Chris Spedding ou Alan Spenner), obtendo um grande sucesso, acabou por estrear na Broadway em 1971. Nela se narrava as lutas pessoais e políticas de Jesus e de Judas Iscariotes e, vagamente, baseada nos Evangelhos, conta a última semana de Cristo desde a sua entrada triunfal em Jerusalém até á Crucificação. O enorme sucesso obtido pela peça teatral, que esteve em cena desde outubro de 1971 até 30 de junho de 1973, ao fim de 711 representações, levou a que da Broadway até Hollywood, decorresse apenas um pequeno passo.
   
Norman Jewison e Carl Anderson durante a rodagem
Foi durante a rodagem do filme “A Fiddler On the Roof – Um Violino no Telhado”, em 1971, que Barry Dennen, actor no filme e que também entrava na peça da Broadway onde interpretava Poncio Pilatos, quem sugeriu a Norman Jewison, realizador do filme, que este deveria realizar a versão cinematográfica de “Jesus Christ Superstar”. O realizador ouviu o álbum e assistiu á peça e decidiu que queria fazer a dita adaptação. Mas o realizador queria que aquela fosse a sua versão e não apenas uma adaptação de um sucesso da Broadway e para isso optou por distanciar-se um pouco da peça. O argumento, escrito por Jewison e Melvyn Bragg, inspirado na peça, mostra-nos então uma encenação feita por um grupo de turistas, da última semana de vida de Cristo, vista do ponto de vista de Judas, que começa com a sua entrada triunfal em Jerusalém e termina co
a Crucificação.  

       
Inicialmente, Jewison queria Ian Gillan no papel de Jesus porque este tinha-o interpretado no álbum e na peça, mas  o cantor recusou, porque entendeu que alegraria mais os seus fans se andasse em tournée com os “Deep Purple”, o seu grupo musical. Outros nomes, como Micky Dolenz, vocalista dos “The Monkees” ou David Cassidy, foram considerados pelos produtores para interpretar Jesus, mas acabaram por se decidir por Ted Neeley, que já o interpretava na peça, depois de ter levado a cabo um exaustivo estudo sobre a personagem. O mesmo viria a acontecer com Carl Anderson, no papel de Judas, no qual o actor se revezava com Ben Vereen no mesmo espectáculo na Broadway. Do mesmo elenco teatral transitariam para o filme retomando os seus papéis: Yvonne Elliman, no papel Maria Madalena; Barry Dennen, no papel de Poncio Pilatos e Bob Bingham, no papel de Caiafás (Yvonne Elliman e Barry Dennen também tinham feito parte do elenco do álbum original), além de outros actores e actrizes da peça.
Reunido o elenco necessário, escrito o argumento, toda a equipa partiu para Israel e outros locais no Médio  Oriente, para filmar em localizações que se assemelhassem o mais possível com a realidade de há mais de 2000 anos. A rodagem decorreu durante grande parte de 1972.
     
O filme abre com um “travelling” numa paisagem desértica até ao início de umas ruínas onde a câmera, mantendo quase o mesmo movimento anterior, se “passeia” por entre essas mesmas ruínas, ao som do tema “Overture” (cuja sonoridade minimal e algo assustadora, será ouvida em alguns outros temas ao longo do filme), para depois se fixar num autocarro que avança por uma estrada de terra batida em direcção ás ruínas, onde pára e vemos os participantes a sair, a preparem tudo e também eles próprios a arranjar-se para a reconstituição da “Paixão de Cristo”, por fim, com todas as personagens a assumir as suas posições e, num belo “plongée” por sobre o cenário escolhido, como se de um palco se tratasse, surge o título do filme e termina a Abertura. O que se segue é o que se poderia chamar de banalidade comercial transformada num filme bíblico de qualidade.
O “Jesus Cristo Superstar” de Norman Jewison é uma brilhante versão, por vezes, de cortar a respiração, de uma ópera rock, em alguns momentos chega mesmo a ser superior, á peça teatral do mesmo nome. Usando a maior parte das mesmas músicas (apesar de para a banda sonora do filme terem sido compostos dois novos temas) e as mesmas letras (com algumas pequenas modificações em relação á peça teatral), o filme ganha por ser uma abordagem mais ligeira em vez de manter o tom pesado da peça e por mostrar um olhar de fora para dentro (do ponto de vista de Judas) em vez do olhar narcisista que por vezes se assumia na peça. Tudo isto conduzido pela mão talentosa de Jewison ( que não resiste a fazer uma breve aparição no filme como o ancião  que reconhece Pedro no tema “Peter’s  Denial”).
       
A ideia com que se fica depois de ver este filme  é que estivemos perante um grande videoclip (na altura, o termo ainda não se utilizava e chamar-lhe teledisco gigante, também parece uma ideia pouco atractiva (para não dizer ridícula!) para uma produção desta qualidade), no qual o realizador se limita a gerir os meios técnicos e humanos postos á sua disposição tendo em vista um produto final que agradasse ao público, o que acabou mesmo por acontecer.  Desde o primeiro momento em que ouvimos “Heaven on Their Minds”, no qual um Judas preocupado alerta Jesus para o rumo que as coisas estão a tomar, até á última cena, em que os actores embarcam novamente no autocarro e apenas três olham para alguma coisa fora de cena, o autocarro arranca e no último plano do filme, ao som do tema “John 19:41” vemos uma cruz erigida contra um magnifico pôr-do-sol enquanto vemos um pastor e o seu rebanho a atravessar o monte (que muita gente considerou com se fosse o momento da Ressurreição, mas que Jewison disse não ter nada a ver com esse momento, já que nem a peça nem o filme a mostravam e que, apesar da cena não ter sido planeada deste modo, ele entendeu que  assim estava bem e deixou-a ficar na montagem final).
     
Todo o filme é composto de grandes momentos, sejam eles colectivos ou individuais. Os primeiros são importantes em temas como “Simon Zealotes”, onde Jewison faz uso de todo um potencial técnico, utilizando grande parte dos movimentos de câmera, para mostrar a exaltação/devoção do Apóstolo Simão a Jesus perante uma audiência maioritariamente romana e a indiferença de um Judas cada vez mais alheado daquela realidade; ou em “The Last Supper” cuja beleza fotográfica, vista pelo olhar profissional de Douglas Slocombe, o director de fotografia, é um dos grandes momentos do filme (a imobilidade de Jesus e dos Apóstolos no início da Última Ceia é de uma beleza atroz lembrando o famoso quadro de Leonardo DaVinci), preparando-nos para aquilo que está para chegar; ou ainda em “Trial Before Pilate”, momento crucial e dramático, excepcionalmente captado pelo realizador em grandes e médios planos para acentuar o dramatismo da cena em que Pilatos tenta apaziguar uma multidão irada que não cessa de lhe lembrar qual o seu papel em todo este processo, forçando-o a tomar uma decisão  que inevitavelmente levará á flagelação de Jesus.
     
Os segundos momentos são absolutamente indispensáveis no decorrer da acção, quer seja Maria Madalena a cantar o seu amor/devoção a Jesus e á sua Causa, no belíssimo “I Don’t Know how to Love Him” (é difícil conceber outra voz que não a de Yvonne Elliman a interpretar este tema); Judas a demonstrar o seu desacordo com as orientações de Jesus em “Heaven on Their Minds”; ou o mesmo Judas, depois de muito meditar, em “Damned for All Time/Blood Money”, decidir-se pela entrega de Jesus; O próprio Jesus depois da Última Ceia a vaguear pelo jardim de Gethsemane enquanto pede explicações a Deus, seu Pai em “Gethsemane (I Only Want to Say)”, aqui percebe-se que a escolha do actor para interpretar este papel foi a melhor porque Ted Neeley é dono de uma voz poderosa (e isso fica demonstrado neste tema), além de encarnar na perfeição o papel e isso vê-se quase no final do tema, quando, inevitavelmente, aceita o seu Destino.
     Mas, na minha opinião, num filme cheio de tantos e tão bons momentos, tem de haver aquele que marca tudo e todos, elevando-se acima  da acção e esse acontece no tema “Superstar” quando Jesus, depois de ter sido traído, vaiado, espancado e flagelado, encontra-se às portas do Céu e surge-lhe o espírito de Judas, pendurado numa cruz, que vem questioná-lo sobre o porquê da sua vinda naquele tempo e daquela maneira, se tudo aquilo que lhe aconteceu, teria sido parte de um Plano Divino e se ele acredita mesmo naquilo que dizem que ele é (Superstar). O tema termina num “plongée” estudado (o único momento em que vemos a acção do ponto de vista de Jesus, no início da sua Ascensão ao Céu) e intercalado com imagens da caminhada para a Crucificação. Este tema é talvez o momento mais marcante de todo o filme.
     Apesar de ser um filme datado, “Jesus Christ Superstar"  não perdeu nenhuma da sua frescura desde que estreou em 1973. Continua  a ser referido como uma das melhores adaptações da peça teatral e certamente a melhor produção cinematográfica do género. Não existe em nenhum momento aquela sensação de que o espectador está a ser manipulado para acreditar naquilo que acontece diante dos olhos, não se vê nenhuma situação em que se perceba que as personagens são forçadas a ter aquela pose obrigatória numa coreografia de palco. As personagens vivem naquele deserto livremente, encenando aquela história como se ela não fosse o acontecimento que é, nem tivesse a importância que tem no seio da religião Católica.
E isso é muito bom.

Nota: as imagens e vídeo que ilustram o texto foram retiradas da Internet.











sábado, 11 de março de 2017

Impacto Súbito – A Vingança serve-se fria



       
Clint Eastwood, o último dos duros de um certo cinema que, ao longo de várias décadas, encheu as medidas a várias gerações de espectadores, principalmente nos westerns que fez na década de 60 ao serviço de Sergio Leone e de Don Siegel ou nos vários westerns, policiais, e outros géneros por que passou enquanto actor e  realizador, ensinou-nos que, além de se tornar legitimamente popular, principalmente com o Inspector Harry Callahan, a sua personagem mais famosa,  conseguiu reduzir á expressão mais simples a equação mais complexa que se possa imaginar: um grande homem, uma grande arma, um vilão e justiça instantânea!
     
Na zona da baía de São Francisco acontece um crime com contornos sexuais. O Inspector da polícia, Harry Callahan, conhecido pelos seus métodos poucos convencionais mas eficazes, como o seu próprio chefe reconhece, é chamado á investigação e esta vai levá-lo á pequena cidade costeira de San Paulo, na califórnia onde os segredos são muitos e poucos os que gostam de falar, principalmente com estranhos. Há medida que os crimes recomeçam, Callahan vê-se cada vez mais envolvido no mistério que os circunda e também com uma jovem artista com quem se cruza.
       
O  argumento inicial, escrito por Charles B. Pierce e Earl E. Smith, destinava-se a ser um filme para Sondra Locke, que seria produzido por Clint Eastwood, mas acabaria por ser adaptado por Joseph Stinson para um novo filme da série “Dirty Harry”, protagonizado novamente por Eastwood que também acabaria por o realizar. O actor e realizador não estava muito interessado em regressar á personagem, mas também precisava de um sucesso que lhe anadava a fugir desde “Escape From Alcatraz – O Fugitivo de Alcatraz” (Don Siegel, 1979), o último grande sucesso de bilheteira que obtivera. A orientação que pretendera fazer na sua carreira, procurando outros géneros, não tinha conseguido convencer muita gente, apesar da qualidade de alguns dos seus filmes mais recentes, portanto, quando o argumento deste filme lhe passou pelas mãos, Eastwood viu nele uma oportunidade de regressar a um dos seus grandes sucessos como actor.
     
Logo desde o início do filme, percebe-se que a intenção do realizador é, não apenas fazer um “comeback” em grande de Harry Callahan uma personagem marcante do cinema másculo e machista da década de 70, mas também quebrar as regras do género policial na sua vertente de “thriller”, indo mais além das convenções do género, o que o realizador consegue sem grande dificuldade e fá-lo, sem rodeios, ao mostrar logo o assassino, ou neste caso, a assassina nos primeiros minutos do filme. Assistimos então á execução levada a cabo pela assassina, onde, ao contrário dos filmes anteriores da série, Eastwood baralha e dá de novo, o assassínio não é visto, mas ouvido (numa excelente e rápida montagem em que se vê o casal dentro do carro, a sedução assume o seu papel, a arma surge subtilmente nas mãos dela apontada ás partes mais íntimas do homem e depois, num plano visto do exterior do carro ouvem-se duas detonações secas como se não quisessem interromper o silêncio da noite), logo a seguir, mostra a assassina junto a um penhasco numa atitude quase suicida, depois volta-se lentamente e vemos o seu rosto sereno e sem uma pinga de arrependimento pelo que acabou de fazer.  
   “Impacto Súbito”, o quarto filme da série “Dirty Harry”, é, basicamente, um filme-vingança em forma de tragédia e os motivos que levam a essa vingança são rapidamente explicados em vários “flashbacks” (cirurgicamente inseridos em alguns momentos-chave) que surgem ao longo do filme. Há dez anos atrás, Jennifer Spencer e a sua irmã, Elizabeth, foram violadas por um grupo de homens, durante uma feira. Elizabeth fica traumatizada para sempre e vive internada numa instituição e Jennifer, que se tornou uma pintora e ocasionalmente recupera carrousseis, não se esqueceu do que aconteceu e  quer vingar-se daquilo por que ela e a irmã passaram. A própria Jennifer, apesar da frieza com que leva a cabo a sua vingança, dá ao espectador (que desde o momento em que sabe quais são os seus motivos para levar a cabo aqueles assassinios, está do lado dela) a ideia que quer ser detida e dá mostras de alguma demência (a cena em que pinta o seu auto-retrato ou aquela em que se vê ao espelho e estilhaça-o com um tiro) que parece não ter fim.
   

Sob a direcção de Clint Eastwood é fácil perceber que este é visualmente o mais negro de todos os filmes da série: um vilão que é das coisas mais sádicas com que alguma vez o detective de São Francisco se deparou (pior ainda que “Scorpio”, o seu inimigo no primeiro filme da série); um chefe de polícia que esconde um segredo e nada faz para acabar com a onda de crimes que, de repente, acontece em San Paulo; a acção e violência surgem naturalmente (assim como o aumento do número de mortes), á medida que vamos acompanhando a investigação de Harry e a vingança de Jennifer , vamos percebendo que rapidamente Harry acabará por identificar a assassina e, sendo um romântico disfarçado de duro, acabará por se apaixonar por ela...mas irá matá-la? Prendê-la...ou não? É um dilema que acompanha Harry ao longo de toda a segunda parte do filme.
   
Para interpretar Jennifer, Eastwood escolheu Sondra Locke com quem já havia contracenado em outros filmes. O ar frágil, mas ao mesmo tempo, duro da  actriz e também a sua beleza, que não sendo estonteante, mas sim discreta, tornou-a a escolha óbvia para interpretar o papel. O realizador aproveita o seu ar frágil para a filmar em grandes planos ou em contraluz de forma a mostrá-la quase como um anjo vingador e em alguns momentos consegue quase esse efeito quase na perfeição ( a cena em que ela surge na garagem de Tyrone para levar a cabo a sua vingança); a sua faceta vingativa, ainda que um pouco humana, vem ao de cima numa breve cena quando Jennifer visita a irmã na instituição onde ela se encontra internada e conta-lhe como localizou e matou um dos homens que as violaram brutalmente, Eastwood mostra, no mesmo plano, o rosto de ambas as raparigas e, enquanto Jennifer fala, vê-se uma subtil alteração no rosto de Elizabeth como se ela quisesse sair daquele estado catatónico em que se encontra, mas não o faz (as lágrimas que lhe caem rosto abaixo no último plano, desmentem a sua última intenção).
   
Go ahead, make my day!
“Impacto Súbito” foi o mais rentável dos filmes da série (o filme custou cerca de 22.000.000 de dólares e, as suas receitas, só nos estados unidos, foram superiores a 67.000.000 de dólares) e, para isso, apesar dum argumento banal, mas sólido, onde não se perde tempo com coisas banais e apenas se deixou ficar o melhor, da realização segura e intuitiva de Eastwood num género onde nunca se deu mal, contribuíram definitivamente dois momentos que valorizam em definitivo o género em que o filme se enquadra: o primeiro momento  acontece logo no início, depois de mais uma  audiência em tribunal que correu mal, Callahan vai a um café que está em vias de ser assaltado, o inspector não se apercebe do que está para acontecer (ou finge que não vê?) e sai só para voltar momentos depois e surpreender os assaltantes em pleno acto, depois do tiroteio que se segue, Harry acaba por encurralar um dos assaltantes que segura um refém. Com a frieza que se lhe conhece, aponta-lhe a sua “Magnum .44” de cano longo e profere a frase “Go ahead, make my day”( literalmente, “Vá, faz-me ganhar o dia!”) que se tornou viral daqui para a frente, muitas vezes pronunciada, muitas vezes imitada, mas nunca igualada, a frase ganhou estatuto de “superstar” iconográfico no universo da sétima arte. O desfecho, porém, não será aquele que se pretendia.
O segundo momento acontece no final, quando Callahan se vai confrontar com Mick e os seus dois companheiros, numa cena, toda filmada de noite com o herói a fazer a sua aparição num contraluz (digno do melhor justiceiro) homenageando o melhor Western, onde o inspector reitera, pela segunda vez, no filme a sua frase mortífera “Go ahead, make my day” e desta vez o resultado não se faz esperar.
   
Com “Impacto Súbito”, Clint Eastwood firmou os seus créditos como realizador e, ao mesmo tempo,  como já disse atrás , valorizou um género atribuindo-lhe um carácter no qual, não apenas se valoriza a acção, como também personagens como aquele que Sondra Locke interpreta, podem e devem ser, mais interessantes do que costumam ser, mas também podem ser e geralmente costumam ser, mais perversos pela crueldade das circunstâncias, do que nós habitualmente pensamos que são.



Nota: as imagens e vídeo que ilustram o texto foram retirados da Internet














EMERSON, LAKE & PALMER II

            O trio, depois de um longo período de férias, sentindo-se revigorado, reuniu-se novamente em 1976, nos “Mountain Studios”, em Mo...